A mudança se deu pelo fato de já existirem outras bandas com o mesmo nome, a exemplo de um grupo de trash metal americano da década de 80 que está voltando à ativa. Em entrevista, os integrantes da Warcursed falam sobre as novidades do grupo, a cena do metal em Campina Grande e a importância de integrarem o Natora Coletivo e o Fora do Eixo ao Extremo.
Confira entrevista com os integrantes Warcursed
Natora: A banda acaba de mudar de nome. Antes era Post Mortem, agora é Warcursed. A que se deve essa mudança?
Warcursed: Quando realmente nos preocupamos com identidade e com a gravação do 1º CD, vimos que não poderíamos continuar como Post Mortem, pois já existe uma banda de thrash metal americana da década de 80 retornando à ativa, além de outras bandas brasileiras de estilos diferentes.
Natora: Como foi o processo de escolha do nome?
Warcursed: Foi horrível, foi engraçado, foi foda! Nos reunimos e pensamos em inúmeros nomes diferentes e que estivessem de acordo com nossa proposta. Dessa forma, surgiram diversos nomes de bandas que também já existem, bandas que já acabaram, entre outros. O processo foi longo, pois a gente já vinha pensando sobre isso a muito tempo, mas acabamos decidindo o nome da melhor forma: tomando cerveja!
Natora: A Warcursed anda chamando a atenção na cena paraibana atual, como vocês enxergam isso?
Warcursed: Com certeza enxergamos de forma positiva, já que Campina Grande é conhecida como por ter uma cena importante dentro do metal, principalmente aqui no Nordeste. É tanto que quando saímos do Estado para fazermos shows ou assistir algum show, o pessoal dá um valor da porra pra a galera daqui! Sempre perguntam a respeito da cena e das bandas daqui de Campina Grande.
Natora: A Warcursed tem planos de lançamento do seu CD?
Warcursed: Temos sim. Estamos nos planejando para entrar em estúdio no começo de junho. Esperamos conseguir lançar o CD até o final de julho.
Natora: Como anda o processo de composição das faixas?
Warcursed: Todas as músicas do primeiro CD já estão prontas. Podem aparecer no máximo algumas pequenas modificações que só irão deixá-las mais agressivas.
Natora: Vocês foram a banda que mais se destacou no Primeiro Metal Natora. Como está a expectativa para a segunda noite do evento FDEx, no próximo dia 11?
Warcursed: A expectativa sempre é foda! A gente acha massa tocar aqui, até porque foi aqui onde começamos o projeto da Warcursed. Além do mais, nesta 2ª Noite do FDEx contaremos com a Desalma, que é uma banda destruidora de Recife.
Natora: Como anda o intercâmbio com as outras cidades e bandas do Nordeste? Vocês tem datas em Recife, João Pessoa e Natal, como vocês avaliam estas oportunidades?
Warcursed: Temos grandes parcerias com bandas de Campina Grande e João Pessoa, as quais estão bem consolidadas. Sendo parte do Natora Coletivo e do Fora do Eixo ao Extremo, estamos cada vez mais integrados com as bandas de outros estados. Essas oportunidades são foda, pois podemos divulgar nossas músicas e temos a chance de ver como é a cena do metal nestas cidades! Além de fazer mais contatos para irmos mais vezes para esses estados e trazer as bandas destes estados para tocar em Campina Grande.
Natora: O que vocês acham da articulação da cena Metal no Nordeste?
Warcursed: A articulação está cada vez melhor! Estamos notando as parcerias crescendo entre as bandas e as pessoas que estão dispostas a organizar grandes eventos. Não é a toa que vimos grandes bandas de renome internacional tocando no Nordeste, como Iron Maiden, Megadeth, Kreator, Motorhead, Exodus, Overkill. Isso traz uma visibilidade muito grande para o Nordeste, e com certeza faz com que mais bandas de qualidade apareçam e se profissionalizem!