Tour Nodeste Fora do Eixo

por jenifer nunes

Ney Hugo (Macaco Bong) e Danislau Também (Porcas Borboletas)

O ano de 2009 foi de solidificação do CFE, entre eles, o surgimento de novos coletivos e da Agência Fora do Eixo. Para quem não sabe, trata-se de uma nova ferramenta que visa abrir novas rotas de circulação de bandas pelo país, mediante à musculatura do Circuito, com os coletivos em rede.

A estréia se deu com a mini tour da nossa Mini Box Lunar e da Caldo de Piaba (AC), por São Paulo durante o Fórum de Cultura Digital - o que, inclusive, gerou um coletivo na capital paulistana.

A segunda ação foi a turnê Nordeste Fora do Eixo realizada de 08 a 15 de dezembro, dia após dia, com shows do Macaco Bong, Porcas Borboletas e Burro Morto - foram cerca 2 mil quilômetros percorridos dentro de um microônibus.

A turnê foi obra dos coletivos nordestinos Rede Cem, Mundo e Lumo, além dos parceiros de Natal do Lado R e Noize, juntamente com os novos Pontos Fora do Eixo: Quina Cultural (BA), Rede Música Sergipe (SE), Coletivo Popfuzz (AL) e Coletivo Natora (PB).

A ampliação e estruturação do CFE está ai, sempre em processo de maturação. 2010 promete!

MÚSICA INDEPENDENTE - 2009

Se fizéssemos um balanço do que aconteceu em 2009, eu não teria aqui espaço suficiente. Tenho dito em algumas entrevistas que foi um ano atípico pra mim em função de três lançamentos: SKYLAB IX (meu primeiro dvd), SKYGIRLS e o ROGERIO SKYLAB & ORQUESTRA ZEFELIPE. Isso nunca havia acontecido em meus quase 20 anos de carreira.

Uma outra coisa que me marcou definitivamente foi ter entrado em contato com o GOMA de Uberlândia e consequentemente o Movimento Fora do Eixo. Acho mesmo que pra música independente, esse movimento foi a coisa mais importante que aconteceu. E a tendência é crescer cada vez mais, articulando-se com os pontos mais distantes do país. Sugiro a entrevista que fiz com a galera do GOMA e que está transposta aqui no blog. http://godardcity.blogspot.com/2009/06/circuito-fora-do-eixo-goma.html#links

Porrcas e Borboletas, por exemplo, é uma banda que vem de Uberlândia, afinada a esse movimento, e lançou disco recente com participação de Arrigo Barnabé entre outros convidados. Não preciso dizer mais nada. Outra banda que nasceu das entranhas do Fora do Eixo é o Macaco Bong. Se fosse só isso a música independente, estaríamos ao menos bem encaminhados. Mas não é.

Conversando com um “intuitivo genial”, esse também independente até a alma, ele me apresentava um estranho argumento justificando sua alergia pela visibilidade. Confesso que até hoje não entendi nada. Mas suspeito que é um raciocínio às avessas para justificar a ausência de reconhecimento por parte do público. Tirando meia dúzia de aficcionados por seu trabalho, o “intuitivo genial” permanece entocado em sua caverna. É um revoltado, como ele mesmo me diz. Se pudesse explodir o Cristo Redentor, ele o explodiria, penso eu. Mas algo me diz também que o “intuitivo genial” espera mesmo é pelo reconhecimento que nunca vem. Daí produz raciocínios mirabolantes e insiste que foge das luzes.

Um raciocínio inverso produz outro representante da música independente. Segundo este, é tanta luz que o banha, que chega a se sentir no cenário internacional. Para tanto, não faz mal que viaje para a Europa tendo que custear a própria passagem e a estadia. O que importa para esse representante da música independente e “planetária” é fazer muitos shows e dar a esse fato máxima divulgação. A questão é que se a Maria Bethânia faz show em Portugal, ela de fato está abrindo mercado e isso lhe dá um imenso retorno. Já o nosso “independente delirante”, faz show na Alemanha pra meia dúzia de malucos e alardeia aos quatro cantos da mídia a sua fenomenal viagem. Não abre mercado nenhum. Mas chego a desconfiar que o nosso delirante passa a acreditar na própria mentira, o que já é um caso de psiquiatria.

O desafio da música independente é se fazer bem distribuída. Como tocar na rádio sem jabá? Como quebrar o monopólio das grandes gravadoras que ainda mantém seu predomínio na mídia? A não ser que você faça música pra ninguém, isto é, pra permanecer nas sombras.
Como eu acho que o sentido da arte é o outro, o que é muito diferente de fazer algo para agradar, penso sempre em como fazer a minha música chegar às pessoas. E essa me parece ser a maior questão da música independente. A Música Livre, através da internet, tenta solucionar essa questão – ela sabe que mais importante do que um retorno financeiro imediato é a divulgação do trabalho.

Daí porque acho que o Movimento Fora do Eixo é quem enfrenta melhor esse problemática. Sem delírio e sem falsas argumentações.

Por Rogério Skylab

http://godardcity.blogspot.com/2009/12/musica-independente-2009.html

Nova data para o Workshop!

Nesta sexta o departamento de artes receberá o Pablo Capilé para um workshop a partir das 14 horas!
COMPAREÇAM!

Workshop sobre Cultura Independente foi Adiado e Remarcado para Amanhã!

Devido a problemas de transporte, Pablo Capilé não poderá chegar no horário previsto para o Workshop sobre Cultura independente, marcado para hoje à noite, as 19hs.

Felizmente não é algo para se entristecer por muito tempo, pois o próprio Pablo Capilé remarcou para amanhã o workshop que seria hoje.

Pedimos desculpa pela mudança repentina, e o novo local e horário será postado ainda hoje aqui no blog e pelo twitter.

Por favor, avisem, twittem para todos sobre a mudança, e para os que nao ficarem sabendo que hoje não haverá o workshop os membros do Natora coletivo estarão no DART para explicar ocorrido e irão explanar a política de coletivos e o circuito fora do eixo, na tentativa de manter as atividades do grupo.

Amanhã! Dia 18 no Bronx.

É amanhã.

Final de ano e nenhum motivo pra ficar em casa. Época perfeita pra aproveitar a chance de convidar cada um dos tantos grupos de amigos pra sair. Veja bem, os mais divertidos você leva para o bronx nesta sexta. Afinal, não é todo dia que Campina Grande recebe bandas assim:

Além deles, temos os surfistas de campina da Sex On The Beach com o Long Play do show e os também natalenses da Venice Under Water. Não dá pra perder.

WEB_TV Natora - Lançamento do Coletivo Natora + Tour Fora de Eixo!

Natora Promove Workshop e Mais Shows Para Encerrar o Ano!

Mal deu pra se recuperar do show da Tour Fora do Eixo que passou pela cidade no último Sábado e o Natora Coletivo já trás mais novidades. Dois eventos encerram as atividades desde ano, ao menos aos olhos do público, são eles:

Workshop sobre Cultura Independente e o Circuito Fora do Eixo com Pablo Capilé (MT)

Pablo Capilé é coordenador de planejamento dos festivais Calango e Grito Rock e um dos fundadores do Espaço Cubo, instituto cultural cuiabano que desenvolve ações no campo da cultura em todo o Brasil; é sócio-fundador da associação Casas Associadas, e um dos articuladores do Circuito Fora do Eixo, rede que integra hoje dezenas de coletivos dedicados ao setor em todo o Brasil.

|Dia: Quinta-feira 17/12/2009
|Hora: 19h
|Local: Sala 21 - Dart/UFCG
|Entrada Franca

E no dia seguinte, Sexta (18/12/2009), show com a banda de surf music local Sex On The Beach e mais duas bandas potiguares: Venice Under Water e Camarones Orquestra Guitarrística. Leia abaixo um pouco mais sobre as bandas.

Camarones Orquestra Guitarrística
(http://www.myspace.com/camaronesorquestraguitarristica)

No final de 2007, o Camarones surgiu com o objetivo de fazer uma música instrumental, divertida e dançante. Com essa premissa, a banda, que já conta um EP lançado em junho de 2008, mistura rock, ska, punk, reggae, temas de desenhos animados e filmes, enfim, tudo o que contribuir para produzir uma sonoridade interessante e um show empolgante.

Com quase dois anos de estrada, a banda vem fazendo shows em festivais importantes como Recbeat (2009, Recife/PE), DoSol (2008, Natal/RN), Rock Cordel (realizado pelo BNB nas cidades de Sousa/PB, Juzeiro/CE e Fortaleza/CE), Festival Nordeste Independente (Natal/RN), Chamada Carnavalesca do Rock (2009, Natal/RN), Mundo (2008, João Pessoa/PB) e já foi convidada para participar dos festivais DoSol (Natal, Nov/2009) Bananada (Goiânia, Maio/2009) e Calango (Cuiabá, Agosto/2009).

Venice Under Water
(http://www.myspace.com/veniceunderwater)

“O Venice under water é uma banda de natal formada por César Valença(guitarra), Raniere Moura(vocal), Eduardo Filgueira(baixo) e Lauro Kirsch(bateria). O grupo faz um som pesado com letras em inglês e parte instrumental bem trabalhada. A musica 'Mental Trigguer' é o destaque do player da banda. Possui produção bem elaborada e ótimo trabalho de guitarra de César Valença.” (Revista Guitar Player - Edição de Novembro 2009)

Sex On The Beach

(http://www.myspace.com/sexonthebeachsurf)

"...o grupo foi formado em janeiro deste ano, com o nome tirado do famoso drink que marlo simaskowsk(baixo), diogo pafa (guitarra), rômulo omena (guitarra) e danilo bozzo (bateria) dão a receita no primeiro ep da banda, o divertidíssimo wanna some sex on the beach?. “vodca”, “cranberry juice”, “orange juice”, “pineapple juice” são algumas das faixas, e dos ingredientes para o drink. “cranberry juice” traz uma ótima versão para “É proibido fumar”, de roberto e erasmo. os campinenses fazem surf music instrumental, conforme reza a tradição. e fazem bem. seguem a cartilha de dick dale, the ventures e, mais recente, da banda croata the bambi molesters ... os ingredientes, claro, estão destilados em um dos mais empolgantes sons atuais da paraíba."(Jornal da Paraíba - O Novo Rock Paraibano - André Cananéa).

|Dia: Sexta-feira 17/12/2009
|Hora: 23h
|Local: Bronx Bar
|Preço: R$ 5

Tour fora do Eixo detona no Bronx!

Autor: Giancarlo Galdino

No último sábado, a casa de eventos Bronx Bar foi ao chão com a Tour Fora do Eixo, produzido pelo Natora Coletivo em parceria com o circuito nacional Fora do Eixo e com apoio do restaurante Tábua de Carne. Um público estimado em 260 pessoas lotou a casa, num clima contagiante ao som de muita música instrumental.

Quem abriu a noite foi a campinense Sex on the Beach, grupo de surf music da serra da Borborema. A levada simples e instigante fez todos dançarem relembrando as antigas festas de rockabilly dos anos 50. Logo depois foi a vez do som sinestésico do Burro Morto que, através de sintetizadores e de um ritmo peculiar marcado pela forte influência do afrobeat, causou muito impacto, demonstrando mais uma vez a capacidade de criação da música paraibana. Para fechar a noite, a vibração positiva (e densa!) do Macaco Bong circulou pelos ouvidos, pelo teto, por todos os lugares. A banda matogrossense conquistou o público de Campina Grande na base da distorção pesada e de melodias marcantes, além de uma presença de palco brilhante.

O primeiro evento produzido pelo Natora Coletivo expressou bem para quê e por quê ele veio. Muita organização, diversão e profissionalismo fez da noite um sucesso, um passo a frente na luta pela promoção da cultura independente aqui, nas terras campinenses.

Avante Natora!!

Confira algumas fotos...

Sex On The Beach no palco e o público acompanhando o show:



Burro morto:


Macaco Bong:


E em breve você poderá conferir a cobertura do evento em video na nossa WebTV.

Encontro do Circuito Fora do Eixo na Feira Música Brasil

fonte: Portal Fora do Eixo
por Sarah Mascarenhas

Desde da última quarta feira, dia 9 de dezembro, o Circuito Fora do Eixo veio ao Recife para a 2ª edição da Feira Música Brasil. 14 Pontos Fora do Eixo se mobilizaram para participar intensamente do evento, principalmente os da Região Nordeste. Durante a Feira estão acontecendo além dos shows com artistas Fora do Eixo, a Pré Conferência de Música, encontro da Rede Música Brasil e a Conexão Vivo off Feira.

A Feira Música Brasil veio com o tema “A música tocando negócios” e veio com força total. Não podia ser diferente, com apoio da Petrobrás, BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento, FUNARTE – Fundação Nacional de Artes, FUNDARPE – Fundação de Arte de Pernanbuco, além dos inúmeros parceiros que viabilizaram a segunda edição do evento. A promoção de Rodadas de Negócios acabaram por sendo mais uma atividade na programação extensa, que contempla desde formação até a discussão dos rumos da música no Brasil no ano de 2010.

A programação musical oficial da feira está acontecendo no Marco Zero, ponto no centro da cidade, no bairro que é conhecido como Recife Antigo. Ao lado do Terminal Marítimo, o galpão que recebe os estandes – inclusive o do CFE, foram montados dois palcos para as apresentações musicais que teve entre muitos artistas as bandas Macaco Bong, André Abujamra, Black Rio com Mano Brown, Móveis Coloniais de Acaju, Marcelo D2, Orquestra Sinfônica do Recife e Sepultura. Na programação Off-Feira, mais bandas da Agência Fora do Eixo: Porcas Borboletas e Burro Morto, fazendo dessa participação mais um ponto na Turnê Fora do Eixo Nordeste.

REDE MÚSICA BRASIL

O primeiro encontro da Rede Música Brasil aconteceu no Porto Digital, bem próximo ao Teatro Apolo. Este espaço é um Ponto de Cultura Digital na capital pernabucana. A Rede Musica Brasil é composto por diversas entidades que discutem e buscam a construção por políticas públicas para a música no Brasil. O objetivo do encontro foi pautado no lenvantamento de dez temas a serem levados para o ministro da Cultura Juca Ferreira como diretrizes para o ano de 2010-2011.


Os temas giram em torno do que o Circuito já vem discutindo desde seu surgimento. Abarcam questões como comunicação, circulação, direito autoral, formação, profissão músico – marco regulatório e fiscalização, redes associativas , mapeamento, exportação, fomento e agência. Ontem, dia 11, às 18 horas o ministro da Cultura participou de uma coletiva de imprensa, em que leu e concordou com os pontos indicados pela Rede e anunciou oficialmente a criação do Fundo Setorial da Música.

O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios. De acordo com a fala do Ministro, “A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de R$ 820 milhões para o próximo ano”.

Confira fotos da Feira da Música Brasil no Flickr do Lumo Coletivo

WEB TV NATORA

O NATORA COLETIVO terá um novo aliado na internet, uma WEB TV com conteúdo exclusivo.
Os eventos culturais, shows da cultura independente e tudo que tenha ligação com a proposta do coletivo estará de forma mais direta na NATORA WEB TV.
AGUARDEM!

Show na Faixa! Promoção no TWITTER do NATORA

PROMOÇÃO RETWITTER E ENTRE NA FAIXA!

As pessoas que retwittarem o NATORA concorrem a uma entrada de graça para o show da Tour Fora de Eixo com apresentações de Macaco Bong,
Burro Morto e Sex On The Beach.
Fácil assim!

O nome do sorteado será divulgado
no próprio twitter e no blog!
Para as pessoas que não tiverem a sorte,
o show é neste sábado no Bronx e custa R$5,00.

"É dia de feira Quem quiser pode chegar!"

Por Lucas Ruas

Valorizar uma das mais representativas manifestações culturais do nosso país, estimular os novos talentos que surgem a cada momento, qualificar a cadeia produtiva e fortalecer o setor musical. Essa é a missão da Feira da Música Brasil 2009 (FMB 2009), que traz a sua segunda edição no período de 9 à 13 de dezembro, em Recife-PE.

O evento possibilita que artistas emergentes (ou nem tanto) dividam o palco com artistas brasileiros consagrados. Mais de 800 artistas se submeteram ao processo de seleção, através de inscrições que poderiam ser realizadas no site oficial, mediante o envio de material.

A grande quantidade de inscritos, além de surpreender a comissão julgadora, fez com que a divulgação dos 24 músicos selecionados, fosse adiada em uma semana.

O júri contou com profissionais experientes e respeitados da música brasileira e internacional. Do Brasil, fizeram parte Lu Araújo, produtora e idealizadora do Festival MIMO (Mostra Internacional de Música em Olinda, um dos principais festivais de música instrumental e erudita do país); Pena Schmidt, superintendente e curador do Auditório Ibirapuera; José Teles, jornalista musical de Recife; o percussionista Naná Vasconcelos; e Carlos Eduardo Miranda, produtor musical.

Do exterior vieram o produtor e compositor vencedor de dois prêmios Grammy Russ Titelman, que já trabalhou para Eric Clapton, Steve Winwood, George Harrison, Bee Gees, Brian Wilson (Beach Boys), Allman Brothers, James Taylor, entre outros; e o inglês Richard Ogden, ex-empresário de Paul McCartney, ex-presidente da Sony Music Europa, que atualmente dirige sua própria agência de empresariamento artístico, a Richard Ogden Management (ROM).

Russ Titelman se disse surpreso com a qualidade do material que recebeu, principalmente pelos trabalhos enviados por bandas tão jovens. Para ele, é importante se basear nos sucessos do passado para construir uma carreira musical sólida, adaptando-se às mudanças do cenário musical atual.

Para Lu Araújo, os mais de 800 inscritos representam bem o que é a música brasileira atual: “São bandas que mapeiam o que temos de melhor na música brasileira atualmente. Tivemos um grande número de cantoras, muitos artistas de MPB, rock, música regional. É a prova da força e da diversidade musical do país.”

A lista dos 24 selecionados foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de novembro. Cada banda escolhida receberá cachê de R$ 4 mil, mais passagem para a capital pernambucana. Confira os contemplados:

• A Trombonada
• André Abujamra
• Aurinha do Coco
• Banda Naurea
• Cidadão Instigado
• Daniel Migliavacca
• DJ Dolores
• Fabiana Cozza
• Fino Coletivo
• Josildo Sá
• Jupiter Maçã
• Kassin
• Macaco Bong
• Marina de la Riva
• Milocovik
• Mundo Livre S/A
• Murillo Da Rós
• Nina Becker
• Orquestra Contemporânea de Olinda
• Paula Morelenbaum
• Samba de Rainha
• Silvia Machete
• Wilson das Neves
• Zabé da Loca

Estréia do NATORA Coletivo + Tour Fora do Eixo

E para marcar a sua estréia com o pé direito, o Natora Coletivo e o Circuito Fora do Eixo apresentam:

TOUR NORDESTE FORA DO EIXO, COM:

MACACO BONG (MT)

BURRO MORTO (PB)

SEX ON THE BEACH (PB)

Local: Bronx
Horário: 22h
Entradas: R$5,00

Em Campina Grande, a TOUR FORA DO EIXO recebe o apoio do Restaurante TÁBUA DE CARNE.

Sobre a TOUR NORDESTE FORA DO EIXO:

A rota de circulação no Nordeste está definida e pronta para desbravar novos rumos no meio independente brasileiro, nada mais nada menos que a Tour Fora do Eixo, sendo articulada de forma pioneira na região Nordeste e com intenção de expandir para as outras regionais que compõem o circuito.

Com locais e datas definidas, a turnê passará por oito cidades nordestinas, são elas: Fortaleza, Natal, Campina Grande, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador, com as bandas Macaco Bong(MT), Porcas Borboletas(MG), Burro Morto(PB), visando articular a circulação, uma vez que as bandas estarão na Feira da Música Brasil, bastou expandir para as outras capitais, como explica Gabriel Cardoso (Lumo Coletivo/FE NE), “A intenção é usar da representatividade dessas bandas para ajudar na solidificação dessa rota”, que está sendo esquematizada para ser solidificada também nas outras regionais.

“Além do banho de estimulo que será causado pela troca direta com agentes que já estão completamente inseridos nessa lógica coletiva, como é o caso do Macaco Bong e Porcas Borboletas, vai ser uma reafirmação dos coletivos mais antigos da região e uma iniciativa para os novos. Essa tour acaba sendo usada como exemplo de caso para quem acha/diz que não tem lugar para tocar”, como afima a Mayara(Lumo Coletivo – PE).

A ideia de expansão não para por aí, como ressalta Gabriel, “Queremos trabalhar 2010 para que a circulação por esses pontos seja prioridade nas ações dos coletivos integrados, já aproveitando o começo do ano com o Festival Grito Rock para potencializar isso mais ainda”, que está a frente da organização e fomentação do Fora do Eixo no Nordeste.

Datas e cidades que estarão compondo a primeira Tour Fora do Eixo:

08/12 – Fortaleza/CE – Hey Ho Rock Bar
09/12 – Natal/RN – Sgt. Peppers
10/12 – Recife/PE – Feira Música Brasil
11/12 – João Pessoa/PB – Espaço Mundo
12/12 - Campina Grande/PB – Bronx Pub
13/12 – Maceió/AL – The Jungle
14/12 – Aracaju/SE – Rua da Cultura
15/12 – Salvador/BA - Boomerangue

Tour Fora do Eixo: Rotas Nordestinas delimitadas 06/12/2009

Rafaum Costa | Coletivo Noize | Natal-RN

A rota de circulação no Nordeste está definida e pronta para desbravar novos rumos no meio independente brasileiro, nada mais nada menos que a Tour Fora do Eixo, sendo articulada de forma pioneira na região Nordeste e com intenção de expandir para as outras regionais que compõem o circuito.

Com locais e datas definidas, a turnê passará por oito cidades nordestinas, são elas: Fortaleza, Natal, Campina Grande, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador, com as bandas Macaco Bong(MT), Porcas Borboletas(MG), Burro Morto(PB), visando articular a circulação, uma vez que as bandas estarão na Feira da Música Brasil, bastou expandir para as outras capitais, como explica Gabriel Cardoso(Lumo/FE NE), “A intenção é usar da representatividade dessas bandas para ajudar na solidificação dessa rota”, que está sendo esquematizada para ser solidificada também nas outras regionais.

Além da turnê, o Fora do Eixo acaba de ganhar novos coletivos para fortalecer mais ainda a rede, são eles: Natora em Campina Grande, Rede Música Bahia, Rede Música Sergipe formada pelos coletivos Pela Cena, Beco dos Côcos e Ouça e o Popfuzz em Maceió que já era um selo e movimentava a cidade com o festival Maionese e outros eventos locais.

A ideia de expansão não para por aí, como ressalta Gabriel, “Queremos trabalhar 2010 para que a circulação por esses pontos seja prioridade nas ações dos coletivos integrados, já aproveitando o começo do ano com o Festival Grito Rock para potencializar isso mais ainda”, que está a frente da organização e fomentação do Fora do Eixo no Nordeste.

Seguem as datas e cidades que estarão compondo a primeira Tour For do Eixo:

08/12 – Fortaleza/CE – Hey Ho Rock Bar

09/12 – Natal/RN – Sgt. Peppers

10/12 – Recife/PE – Feira Música Brasil

11/12 – João Pessoa/PB – Espaço Mundo

12/12 - Campina Grande/PB – Bronx - (Burro Morto - PB / Macaco Bong - MT / Sex On The Beach - PB)

13/12 – Maceió/AL – The Jungle

14/12 – Aracaju/SE – Rua da Cultura

15/12 – Salvador/BA - Boomerangue

* Matéria inicialmente Publicada no www.foradoeixo.org.br

Natora Coletivo e o Circuito Fora do Eixo

O Natora Coletivo, estabelecido em Campina Grande(PB), é mais um ponto Fora do Eixo instalado no Brasil. Para entender um pouco mais sobre o Fora do Eixo, temos abaixo uma breve explicação do seu surgimento e das parcerias estabelecidas.

O que é o Circuito Fora do Eixo?

O Circuito Fora do Eixo é um caso claro de quando o todo é maior que a soma de suas partes. Em poucas palavras, é isso. Acrescentando-se mais algumas, fica assim:

Fundado no ano de 2005, o Circuito Fora do Eixo (CFE) é o organismo responsável pela idealização e realização do Festival Grito Rock América do Sul. Fruto da união de produtores independentes das cidades de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR), o CFE representa hoje a mais extensa rede independente de discussão e produção de ações voltadas para o fortalecimento da cadeia produtiva da cultura no país, através dos 45coletivos culturais já filiados – chamados Pontos Fora do Eixo – , distribuídos por cerca de 23 estados das 5 regiões do território nacional.

A rede cresceu e as relações de mercado se tornaram ainda mais favoráveis às pequenas iniciativas do setor da música, já que os novos desafios da indústria fonográfica em função da facilidade de acesso à qualquer informação criou solo ainda mais fértil para os pequenos empreendimentos, especialmente àqueles com características mais cooperativas.

Iniciativas como o Cubo Card, de Cuiabá, ou os festivais que se proliferavam em toda a rede mostraram ser possível produzir em escala auto-sustentável, pautando-se sobretudo no contato direto com produtores de outros estados, através de uma rede de informações e sob uma lógica da união de pequenos em prol de grandes ações.

Daí iniciativas como o Grito Rock América do Sul, que agora foca-se no avanço das relações com a América Latina, e também o Festival Fora do Eixo, que em 2008 será mais uma vez capitaneado em São Paulo, o maior centro logístico do país. Sem contar, finalmente, o Portal Fora do Eixo, que inaugurou uma tão almejada etapa de ocupação de espaços mais bem estruturada na web, facilitando assim o acesso do público ao numeroso banco de dados que vem sendo engendrado pelo circuito em todo o país.

A pesquisa e a produção de tecnologias sustentáveis, acessíveis, horizontalizadas e solidárias de produção e gestão cultural são o fio condutor das ações desse movimento, que trata ainda de democratizar e garantir o livre-acesso a toda informação produzida – planilhas, projetos, planejamentos, etc. – nos Blogs TECs, bancos de inteligência coletiva online.

Para nortear a simbiose de tantas realidades distintas, um corpo-comum: todos os Pontos são instituições formais ou informais sem fins lucrativos, seus quadros são formados por voluntários, militantes da Revolução pela Cultura e defensores da Economia Solidária enquanto ferramenta de renovação de paradigmas e remoção de ferrugem social.

Sobre o Natora Coletivo

Ingressando na atual cena independente brasileira, surge em Campina Grande(PB), o Natora Coletivo. O grupo foi criado com o objetivo de promover a circulação, a visibilidade e o estímulo à produção de cultura independente campinense e fortalecer o circuito alternativo paraibano.

Trabalhando conjuntamente com o Fora do Eixo e com mais de 45 coletivos espalhados pelo Brasil, o Natora Coletivo reúne músicos, bandas, produtores culturais e musicais, profissionais de teatro e profissionais de mídia e desing num objetivo comum: o desenvolvimento da cultura autoral e independente.

A perspectiva do Natora Coletivo, assim como em outros coletivos do país, é trabalhar entre os agentes culturais a economia solidária como instrumento articulador. Esta dinâmica além de facilitar a circulação da cultura, por diminuir custos de produção e potencializar as diversas etapas da cadeia produtiva deste processo, permite a troca de experiências entre os coletivos, constituindo uma unidade heterogênea fundamental para o desenvolvimento da cultura independente no Brasil.

Além disso, o Natora Coletivo visa a sustentabilidade da sua produção, e se propõe a descobrir novos caminhos para ampliar suas atividades, além da já conhecida e envelhecida indústria cultural. Todos estes fatores também contribuem para a formação de um público consumidor que se interesse pela diversidade e pelo trabalho autoral, pois a unidade de conduta formada pelos coletivos atua como um prisma que dissemina o trabalho autoral em seus respectivos domínios.